Eneva prevê investir R$ 5,8 bilhões no Amazonas para construir usinas termelétricas Azulão I e Azulão II

FONTE: PetroNotícias

A Eneva anunciou o início das obras do Complexo Termelétrico Azulão 950. A companhia é a principal operadora privada de gás natural onshore no Brasil, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia e com forte presença no Amazonas, como explica o CEO da companhia, Lino Cançado: “O nosso projeto tem uma logística que envolve alta tecnologia e movimenta fabricantes de equipamentos em todas as partes do mundo. Nosso objetivo é trazer desenvolvimento socioeconômico à região do Amazonas e para o país, por meio da geração de emprego e renda, além de também contribuir com a transição energética e segurança elétrica do país.” O projeto da Eneva prevê investimento de R$ 5,8 bilhões para a construção das usinas termelétricas Azulão I e II, que, em conjunto, terão 950 MW de capacidade instalada. Conectadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, as térmicas vão atender à crescente demanda do país, impulsionando o desenvolvimento econômico e energético do Amazonas. As obras representam um impulso ao desenvolvimento regional, com prioridade para a contratação de mão de obra local e fornecedores de serviços regionais.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, ressaltou o impacto positivo do empreendimento e a diversificação da economia do Estado: “Estamos entregando umaazulao matriz econômica muito grande para o Estado do Amazonas, que hoje tem uma reserva de 40 bilhões de metros cúbicos de gás natural, e um potencial de chegarmos a 100 bilhões de metros cúbicos. Estamos criando as condições necessárias para o setor expandir ainda mais, e alavancar a economia do nosso Estado.” Ele também anunciou o lançamento de um edital para seleção de bolsas na Escola Técnica de Silves para novas três turmas, com um investimento total da Eneva de R$ 10 milhões, sendo R$ 7 milhões para obras e melhorias na infraestrutura. A empresa também destinará recursos para bolsas de estudo dos alunos. Serão formados alunos para o curso técnico de Energia e Gás e Eletromecânica, e uma turma de Agronegócio. Jovens que terão acesso a uma bolsa de R$ 1,3 mil reais. O ganho para sociedade local é evidente, ao contrário dos ataques que a empresa sofreu da ONG Internacional  Stand܂Earth, que quer o fim dos investimentos da empresa na região. Vejam estes números:

  • 58% dos trabalhadores nasceram na região Norte e 47% são do Amazonas;
  • Cerca de 8 mil pessoas impactadas pelas iniciativas educacionais nas regiões, como Escola Estadual Agobar Garcia, em Silves, que abriga o programa de formação técnica com cursos na área de gás e energia;
  • Mais de R$ 10 milhões para projetos de preservação da biodiversidade, em uma área de aproximadamente 460 hectares.
  • Geração de renda a mais de 320 famílias locais, por meio de programas de incentivo ao empreendimento, como o ‘elas empreendedoras’, que visa capacitar mulheres para o mercado de trabalho.