Tenenge e Possebon saem na frente em disputa por dois lotes nas obras do trem 2 da RNEST

FONTE: Petronotícias.

A Petrobras deu mais um passo importante para a tirar do papel o trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco. Nesta segunda-feira (5), a empresa divulgou as propostas recebidas na licitação para contratação de sistemas industriais estratégicos da unidade. Os resultados ainda estão sujeitos à fase de habilitação e possíveis recursos, mas indicam uma vantagem inicial das empresas Tenenge e Possebon na corrida pelos contratos.

No Lote E, a Tenenge apresentou a proposta mais competitiva, com valor de R$ 832,5 milhões. A empresa superou outras duas concorrentes: a Construcap, que ofereceu R$ 837 milhões, e a LCD, com R$ 880,5 milhões. Para lembrar, conforme noticiamos, esse lote engloba a construção da unidade de hidrotratamento de nafta e subestação do trem 2 e seu orçamento referencial era de R$ 925 milhões.

Já no Lote G, que inclui a Unidade de Tratamento de Águas Ácidas (UTAA) e o sistema de torre de resfriamento (TR), a Possebon saiu na frente. A companhia apresentou um lance de R$ 604,6 milhões, à frente da própria Tenenge, que ficou em segundo lugar com R$ 617,5 milhões. A terceira colocada foi a Conenge, com R$ 654,3 milhões.

A implantação do Trem 2 da RNEST vai expandir a capacidade de refino nacional e viabilizar o aumento da produção de derivados como gasolina, GLP, nafta, mas principalmente diesel de baixo teor de enxofre (diesel S10).

Conforme noticiamos, a Petrobrás concluiu recentemente as obras de REVAMP (revisão e ampliação) do trem 1 da Rnest, ampliando a capacidade de processamento da unidade de 115 mil para 130 mil barris de petróleo por dia. Após a conclusão das obras do trem 2, a refinaria terá capacidade de processar 260 mil barris de petróleo por dia, com acréscimo na produção nacional de diesel S-10 na ordem de 13 milhões de litros por dia.